31/07/2014 - quinta-feira
Há 70 anos morria Saint-Exupéry
Antoine de Saint-Exupéry | |
---|---|
Saint-Exupéry no Canadá em maio de 1942 | |
Nome completo | Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry |
Nascimento | 29 de junho de 1900 Lyon, França |
Morte | 31 de julho de 1944 (44 anos) Mar Mediterrâneo |
Ocupação | Escritor, ilustrador, piloto |
Antoine de Saint-Exupéry
Aviador e Escritor francês
Nasceu em 29/06/1900 (em Lyon)
Morreu em 31/07/1944 (no Mediterrâneo)

rs do pós guerra, O Pequeno Príncipe (1943),
uma parábola em forma de conto que coloca em xeque o ponto de vista
racional dos adultos. Seus romances, diários e ensaios transmitem uma
filosofia de vida que pretende melhorar as relações entre as pessoas,
mediante a utilização ética da técnica, além de exaltar a amizade e a
fraternidade, que conduzirão até o auto sacrifício, se necessário. Seus
temas têm por base suas experiências como piloto. Depois de cumprir o
serviço militar na Força Aérea francesa, trabalhou para linhas aéreas
privadas da Europa e da América. Na primeira fase da Segunda Guerra
Mundial, foi piloto de ensaios e de combate. Em 1940, juntou-se à Força
Aérea dos Estados Unidos e realizou vôos de reconhecimento para os
aliados. Empreendeu então uma viagem à Córsega, da qual nunca regressou.
Outras obras importantes são Correio do Sul (1929), Vôo Noturno (1931),
Terra de Homens (1939) e Piloto de Guerra (1942).
Faleceu durante
uma missão de reconhecimento. Recentemente, o alemão Horst Rippert
assumiu ser o autor dos tiros responsáveis pela queda do avião e disse
ter lamentado a morte de Saint-Exupéry.
Em 2004, os destroços do avião que pilotava foram achados a poucos quilômetros da costa de Marselha. Seu corpo nunca foi encontrado.
Obra:
O pequeno príncipe pode
parecer simples, porém apresenta personagens plenos de simbolismos: o
rei, o contador, o geógrafo, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a
serpente, entre outros. O personagem principal vivia sozinho num
planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois ativos e um
extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e
igual orgulho. Foi o orgulho da rosa que arruinou a tranquilidade do
mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem que o trouxe
finalmente à Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos
quais conseguiu repensar o que é realmente importante na vida.
O
romance mostra uma profunda mudança de valores, e sugere ao leitor o
quão equivocados podem ser os nossos julgamentos, e como eles podem
nos levar à solidão. O livro leva a reflexão sobre a maneira de nos
tornamos adultos, entregues às preocupações diárias, e esquecidos
da criança que fomos e somos.
Também se trata da terceira obra literária (sendo a primeira a Bíblia e a segunda o livro O Peregrino) mais traduzida no mundo, tendo sido publicado em 160 línguas ou dialetos.
Acredita-se
que parte do enredo da obra e as aquarelas de Saint- Exupery tenha
sido inspirada pela sua ida ao nordeste brasileiro, onde ele teria se
encantado com o Baobá, árvore de origem africana trazida à terra brasileira.
“Aqueles
que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco
de si, levam um pouco de nós”. Antoine de Saint-Exupéry.
“A
perfeição não é alcançada quando não há mais nada a ser incluído, mas
sim quando não há mais nada a ser retirado”. Antoine de
Saint-Exupéry.
"É com o coração que se vê corretamente; o essencial é invisível aos olhos. "Antoine de Saint-Exupéry.
Dia da Campanha do Quilo -
comemorado no Brasil em respeito a todos os voluntários que realizam e
colaboram com as várias campanhas de arrecadação de quilos de alimentos
em favor de instituições filantrópicas brasileiras. (datasdodia.net)
Dia do Anatomista -
comemorado no Estado de São Paulo para marcar a data da criação da
Sociedade Brasileira de Anatomia, que foi constituída a partir da cidade
de São Paulo-SP em 31 de julho de 1952.
MAGIA: Hoje, faça algo totalmente inusitado, algo diferente, engraçado ou ousado. Isso atrai a simpatia de Locki, que passa a jogar a nosso favor, dando-nos boa sorte. (bruxaguinevere.com)
PARABÉNS AOS ANIVERSARIANTES DE 31/07 - Amigos do Facebook: ouça uma homenagem pela 92.5 FM, as 10, 12, 18 e 20 horas ou pelo site
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Quinta, 31 de julho
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Aniversariantes 31/07 (menos famosos)
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DONA AMÉLIA
D. Amélia |
Nascimento: 31/07/1812, Munique, Alemanha
Filiação: Eugenio Beauharnais e Augusta Amélia de Wittelsbach
Casamento: Pedro I (02/08/1829, em Munique por procuração): filha Maria Amélia de Bragança (1831)
Falecimento: 26/01/1873, Palácio das Janelas Verdes, Lisboa, Portugal
HELENA BLAVATSKY
Helena Blavatsky |
Nascimento: 31/07/1831 (12/08 pelo calendário russo), Ekaterinoslav, às margnes do rio Dnieper, sul da Rússia
Filiação: Feter von Hahn e Helena de Fadeyev
Casamento: Nikifor Vassilievitch Blavatsky (1848, separa-se 3 meses depois)
Falecimento: 08/05/1891, Londres, Inglaterra
Causa: Nefrite (inflamação nos rins) e febre
HENRIQUETA BRIEBA
Henriqueta Brieba |
Nascimento: 31/07/1901, Barcelona, Catalunha, Espanha
Falecimento: 18/09/1995, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Causa: Insuficiência respiratória
ROBERTO MIRANDA FAZ 71 ANOS
Roberto Miranda |
Nascimento: 31/07/1943, São Gonçalo, Rio de Janeiro, Brasil
Casamento: Maria de Fátima (2 filhas)
HANS DONNER FAZ 66 ANOS
Hans Donner |
Nascimento: 31/07/1948, Wuppertal, Áustria
Casamento: Valéria Valenssa (08/11/2002): filhos João Henrique (23/01/2003) e José Gabriel (26/03/2004)
DEAN CAIN FAZ 48 ANOS
Dean Cain |
Nascimento: 31/07/1966, 13:30 h, Mount Clemens, Michigan, Estados Unidos
Filiação: William Tanaka e Sharon Thomas
JOSÉ ROBERTO FAZ 60 ANOS
Zé Roberto |
Nascimento: 31/07/1954, Quintana, São Paulo, Brasil
LEMBRANDO DE LISZT
LEMBRANDO DE LISZT
Franz Liszt | |
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Retrato de Franz Liszt fotografado por Nadar. | |
Informação geral | |
Nome completo | Ferenc Liszt |
Também conhecido(a) como | Franz |
Nascimento | 22 de outubro de 1811 |
Local de nascimento | Doborján (atual Raiding),Condado de Sopron Reino da Hungria |
País | Reino da Hungria |
Data de morte | 31 de julho de 1886 (74 anos) |
Local de morte | Bayreuth, Baviera |
Gênero(s) | Romântico |
Ocupação(ões) | Compositor, Maestro, Pianista |
Instrumento(s) | Piano |
Período em atividade | 1830-1880 |
Influenciado(s) | Smetana |
IN MEMORIAM
fonte: https://www.facebook.com/CausaImperial/posts/751898011515933:0
Há exatos duzentos e dois anos, nascia a Princesa Amélie Auguste Eugénie Napoléone de Leuchtenberg, que se tornou a nossa Imperatriz Dona Amélia do Brasil. Nascida em Milão, a Princesa foi a quarta filha e a terceira varoa do Príncipe Eugène (1781-1824), Duque de Leuchtenberg, e de sua augusta esposa, nascida Princesa Augusta da Baviera (1788-1851). Seu pai era filho adotivo do General Napoleão Bonaparte (1769-1821), sendo filho biológico de sua primeira esposa, nascida Senhorita Joséphine Tascher de la Pagerie (1763-1814), e de Alexander de Beauharnais (1760-1794), Visconde de Beauharnais. Com a derrota de Napoleão, em 1814, o Duque de Leuchtenberg se mudou, com sua família, para Munique, capital do então Reino da Baviera, onde reinava seu sogro, o Rei Maximilian I da Baviera (1756-1825). Contudo, após a morte do Duque, a situação da família se tornou incerta.
Após o falecimento de sua primeira esposa, a Imperatriz Dona Leopoldina (nascida Arquiduquesa da Áustria; 1797-1826), o Imperador Dom Pedro I do Brasil (1798-1834), começou a procurar por uma nova consorte. Sua Majestade Imperial enviou Felisberto Caldeira Brant (1772-1842), Marquês de Barbacena, à Europa, para encontrar uma Princesa à altura. A escolhida foi a Princesa Amélie de Leuchtenberg, que, por parte de sua mãe, descendia da prestigiosa e antiga Casa de Wittelsbach, era alta, muito bonita e tinha um rosto delicado e bem proporcionado, com belos olhos azuis e cabelo castanho-claro. Sua Alteza também era senhora de grande cultura e sensibilidade, e era considerada a mais bem educada e mais bem preparada Princesa do mundo germânico.
O casamento entre o Imperador Dom Pedro I do Brasil e a Princesa Amélie de Leuchtenberg foi realizado, com muita simplicidade e por procuração, em 2 de agosto de 1829, na capela do Palácio Leuchtenberg, em Munique. A noiva passou a ser intitulada como Sua Majestade Imperial a Imperatriz do Brasil, e doou, para um orfanato local, todo o dinheiro que o Imperador havia enviado para a realização de uma grande cerimônia. Antes de vir para o seu novo lar, a Imperatriz teve aulas sobre o Brasil e aprendeu a falar português, preparando-se para servir à sua Pátria e ao seu povo.
Sua Majestade Imperial embarcou da Bélgica, na fragata Imperatriz, rumo ao Brasil, chegando ao Rio de Janeiro em 15 de outubro de 1829. Ao saber da chegada de sua esposa, o Imperador foi recebê-la, ainda no navio, e desmaiou, encantado por sua beleza. Logo depois, o Imperador estabeleceu a Ordem da Rosa – inspirado no vestido que a Imperatriz usava quando chegou ao Brasil –, cujo lema é “Amor e Fidelidade”. No dia seguinte, a Imperatriz desembarcou, sendo aclamado pelo povo, e seguiu, em procissão solene, junto ao Imperador, para a Capela Imperial, onde foi realizado um Te Deum, seguido por uma apresentação de fogos de artifício e um grande banquete de Estado. A Imperatriz Dona Amélia também assumiu o papel de mãe para os cinco filhos de seu marido, assegurando que eles recebessem uma boa educação e tivessem um ambiente familiar amoroso. Rapidamente, as crianças se encantaram pela madrasta, e a chamavam de mamãe.
Em janeiro de 1830, a Imperatriz foi formalmente apresentada à Corte, com um baile onde todas as damas vestiram rosa, a cor favorita de Sua Majestade Imperial. No dia seguinte, o Imperador e a Imperatriz partiram para sua lua-de-mel, na fazenda do Padre Correa, local onde, futuramente, seria construída a cidade de Petrópolis. Tão logo retornou, a Imperatriz deu início a uma série de reformas nos costumes da Corte e na decoração do Palácio de São Cristóvão. Sua Majestade Imperial era imensamente popular com o povo e esteve sempre ao lado do Imperador, nos bons e nos maus momentos.
Muito compreensivamente, o Imperador se sentia dividido entre Portugal e o Brasil – a terra onde Sua Majestade Imperial havia nascido e a terra que havia adotado e aprendido a amar e a servir. O Imperador queria poder se dedicar à suas duas Pátrias, seus dois povos, o que incomodava grandemente certos setores da sociedade brasileira. Agitadores subversivos, cruéis e desonestos fizeram de tudo para infectar a opinião pública, para que o povo se virasse contra o seu Imperador, o Pai Fundador da Nação Brasileira. Infelizmente, esses agitadores, verdadeiras pústulas, obtiveram relativo sucesso. Em 7 de abril de 1831, o Imperador abdicou em favor de seu filho, que, aos cinco anos de idade, ascendeu ao Trono como Imperador Dom Pedro II do Brasil (1825-1891).
Nas primeiras horas da manhã, os antigos Imperador e Imperatriz do Brasil – agora, intitulados com Suas Majestades Imperiais e Reais o Duque e a Duquesa de Bragança –, junto à Rainha Dona Maria II de Portugal (filha mais velha do Duque; 1819-1853), partiram para a Europa, onde, ao longo dos três anos seguintes, o Duque de Bragança lutaria contra o seu irmão mais novo, o usurpador Rei Dom Miguel (1802-1866), para devolver o Trono Português à Rainha Dona Maria II. Ao deixar à Pátria amada, a Duquesa de Bragança – que, com grande tristeza, deixava para trás os enteados que amava como seus próprios filhos – estava grávida, e, no dia 1 de dezembro de 1831, nasceu, em Paris, a Princesa Dona Maria Amélia do Brasil, nascida no 9º aniversário da Coroação de seu pai como Imperador do Brasil.
Com a derrota do Rei Dom Miguel, a Duquesa de Bragança, a Rainha Dona Maria II e a Princesa Dona Maria Amélia foram viver em Portugal, junto ao Duque, que faleceu em 24 de setembro de 1834, vítima de tuberculose. A Duquesa jamais se casou novamente e honrou a memória de seu marido até o fim da vida, sempre guardando o luto. Sua Majestade Imperial e Real se mudou, junto à filha, para o Palácio das Janelas Verdes, em Lisboa, e manteve extensa correspondência com o Imperador Dom Pedro II, a quem reviu somente em 1871, num reencontro cheio de lágrimas e abraços.
Em 1852, a Princesa Dona Maria Amélia ficou noiva do Arquiduque Maximilian da Áustria (mais tarde, Imperador do México; 1832-1867), mas, logo em seguida, contraiu tuberculose, indo se tratar em Funchal, na Ilha da Madeira. Infelizmente, em 4 de fevereiro de 1853, a Princesa sucumbiu à doença. A morte da única filha abalou terrivelmente a Duquesa de Bragança, que visitou seu túmulo todos os anos e financiou, em Funchal, a construção de um hospital chamado Princesa Dona Maria Amélia, existente até os dias de hoje.
A Imperatriz Dona Amélia, Duquesa de Bragança, faleceu no dia 26 de janeiro de 1873, aos sessenta anos de idade, no Palácio das Janelas Verdes. Inicialmente, Sua Majestade Imperial e Real foi sepultada no Panteão dos Bragança, mausoléu da Família Real Portuguesa, em Lisboa. Em 1982, seu corpo foi colocado no Mausoléu do Ipiranga, em São Paulo, onde, junto ao Imperador Dom Pedro I e a Imperatriz Dona Leopoldina, aguarda pela Ressurreição dos Mortos, quando da volta de Nosso Senhor Jesus Cristo.
IMPERATRIZ DONA AMÉLIA DO BRASIL (31-VII-1812 –
26-I-1873)
fonte: https://www.facebook.com/CausaImperial/posts/751898011515933:0
Há exatos duzentos e dois anos, nascia a Princesa Amélie Auguste Eugénie Napoléone de Leuchtenberg, que se tornou a nossa Imperatriz Dona Amélia do Brasil. Nascida em Milão, a Princesa foi a quarta filha e a terceira varoa do Príncipe Eugène (1781-1824), Duque de Leuchtenberg, e de sua augusta esposa, nascida Princesa Augusta da Baviera (1788-1851). Seu pai era filho adotivo do General Napoleão Bonaparte (1769-1821), sendo filho biológico de sua primeira esposa, nascida Senhorita Joséphine Tascher de la Pagerie (1763-1814), e de Alexander de Beauharnais (1760-1794), Visconde de Beauharnais. Com a derrota de Napoleão, em 1814, o Duque de Leuchtenberg se mudou, com sua família, para Munique, capital do então Reino da Baviera, onde reinava seu sogro, o Rei Maximilian I da Baviera (1756-1825). Contudo, após a morte do Duque, a situação da família se tornou incerta.
Após o falecimento de sua primeira esposa, a Imperatriz Dona Leopoldina (nascida Arquiduquesa da Áustria; 1797-1826), o Imperador Dom Pedro I do Brasil (1798-1834), começou a procurar por uma nova consorte. Sua Majestade Imperial enviou Felisberto Caldeira Brant (1772-1842), Marquês de Barbacena, à Europa, para encontrar uma Princesa à altura. A escolhida foi a Princesa Amélie de Leuchtenberg, que, por parte de sua mãe, descendia da prestigiosa e antiga Casa de Wittelsbach, era alta, muito bonita e tinha um rosto delicado e bem proporcionado, com belos olhos azuis e cabelo castanho-claro. Sua Alteza também era senhora de grande cultura e sensibilidade, e era considerada a mais bem educada e mais bem preparada Princesa do mundo germânico.
O casamento entre o Imperador Dom Pedro I do Brasil e a Princesa Amélie de Leuchtenberg foi realizado, com muita simplicidade e por procuração, em 2 de agosto de 1829, na capela do Palácio Leuchtenberg, em Munique. A noiva passou a ser intitulada como Sua Majestade Imperial a Imperatriz do Brasil, e doou, para um orfanato local, todo o dinheiro que o Imperador havia enviado para a realização de uma grande cerimônia. Antes de vir para o seu novo lar, a Imperatriz teve aulas sobre o Brasil e aprendeu a falar português, preparando-se para servir à sua Pátria e ao seu povo.
Sua Majestade Imperial embarcou da Bélgica, na fragata Imperatriz, rumo ao Brasil, chegando ao Rio de Janeiro em 15 de outubro de 1829. Ao saber da chegada de sua esposa, o Imperador foi recebê-la, ainda no navio, e desmaiou, encantado por sua beleza. Logo depois, o Imperador estabeleceu a Ordem da Rosa – inspirado no vestido que a Imperatriz usava quando chegou ao Brasil –, cujo lema é “Amor e Fidelidade”. No dia seguinte, a Imperatriz desembarcou, sendo aclamado pelo povo, e seguiu, em procissão solene, junto ao Imperador, para a Capela Imperial, onde foi realizado um Te Deum, seguido por uma apresentação de fogos de artifício e um grande banquete de Estado. A Imperatriz Dona Amélia também assumiu o papel de mãe para os cinco filhos de seu marido, assegurando que eles recebessem uma boa educação e tivessem um ambiente familiar amoroso. Rapidamente, as crianças se encantaram pela madrasta, e a chamavam de mamãe.
Em janeiro de 1830, a Imperatriz foi formalmente apresentada à Corte, com um baile onde todas as damas vestiram rosa, a cor favorita de Sua Majestade Imperial. No dia seguinte, o Imperador e a Imperatriz partiram para sua lua-de-mel, na fazenda do Padre Correa, local onde, futuramente, seria construída a cidade de Petrópolis. Tão logo retornou, a Imperatriz deu início a uma série de reformas nos costumes da Corte e na decoração do Palácio de São Cristóvão. Sua Majestade Imperial era imensamente popular com o povo e esteve sempre ao lado do Imperador, nos bons e nos maus momentos.
Muito compreensivamente, o Imperador se sentia dividido entre Portugal e o Brasil – a terra onde Sua Majestade Imperial havia nascido e a terra que havia adotado e aprendido a amar e a servir. O Imperador queria poder se dedicar à suas duas Pátrias, seus dois povos, o que incomodava grandemente certos setores da sociedade brasileira. Agitadores subversivos, cruéis e desonestos fizeram de tudo para infectar a opinião pública, para que o povo se virasse contra o seu Imperador, o Pai Fundador da Nação Brasileira. Infelizmente, esses agitadores, verdadeiras pústulas, obtiveram relativo sucesso. Em 7 de abril de 1831, o Imperador abdicou em favor de seu filho, que, aos cinco anos de idade, ascendeu ao Trono como Imperador Dom Pedro II do Brasil (1825-1891).
Nas primeiras horas da manhã, os antigos Imperador e Imperatriz do Brasil – agora, intitulados com Suas Majestades Imperiais e Reais o Duque e a Duquesa de Bragança –, junto à Rainha Dona Maria II de Portugal (filha mais velha do Duque; 1819-1853), partiram para a Europa, onde, ao longo dos três anos seguintes, o Duque de Bragança lutaria contra o seu irmão mais novo, o usurpador Rei Dom Miguel (1802-1866), para devolver o Trono Português à Rainha Dona Maria II. Ao deixar à Pátria amada, a Duquesa de Bragança – que, com grande tristeza, deixava para trás os enteados que amava como seus próprios filhos – estava grávida, e, no dia 1 de dezembro de 1831, nasceu, em Paris, a Princesa Dona Maria Amélia do Brasil, nascida no 9º aniversário da Coroação de seu pai como Imperador do Brasil.
Com a derrota do Rei Dom Miguel, a Duquesa de Bragança, a Rainha Dona Maria II e a Princesa Dona Maria Amélia foram viver em Portugal, junto ao Duque, que faleceu em 24 de setembro de 1834, vítima de tuberculose. A Duquesa jamais se casou novamente e honrou a memória de seu marido até o fim da vida, sempre guardando o luto. Sua Majestade Imperial e Real se mudou, junto à filha, para o Palácio das Janelas Verdes, em Lisboa, e manteve extensa correspondência com o Imperador Dom Pedro II, a quem reviu somente em 1871, num reencontro cheio de lágrimas e abraços.
Em 1852, a Princesa Dona Maria Amélia ficou noiva do Arquiduque Maximilian da Áustria (mais tarde, Imperador do México; 1832-1867), mas, logo em seguida, contraiu tuberculose, indo se tratar em Funchal, na Ilha da Madeira. Infelizmente, em 4 de fevereiro de 1853, a Princesa sucumbiu à doença. A morte da única filha abalou terrivelmente a Duquesa de Bragança, que visitou seu túmulo todos os anos e financiou, em Funchal, a construção de um hospital chamado Princesa Dona Maria Amélia, existente até os dias de hoje.
A Imperatriz Dona Amélia, Duquesa de Bragança, faleceu no dia 26 de janeiro de 1873, aos sessenta anos de idade, no Palácio das Janelas Verdes. Inicialmente, Sua Majestade Imperial e Real foi sepultada no Panteão dos Bragança, mausoléu da Família Real Portuguesa, em Lisboa. Em 1982, seu corpo foi colocado no Mausoléu do Ipiranga, em São Paulo, onde, junto ao Imperador Dom Pedro I e a Imperatriz Dona Leopoldina, aguarda pela Ressurreição dos Mortos, quando da volta de Nosso Senhor Jesus Cristo.
IMPERATRIZ DONA AMÉLIA DO BRASIL (31-VII-1812 –
26-I-1873)