HÁ 23 ANOS MORRIA JÂNIO QUADROS
Jânio Quadros recém-empossado Prefeito de São Paulo, após derrotar Fernando Henrique nas urnas, abre pela primeira vez seu gabinete à imprensa.
Jânio Quadros |
Nascimento: 25/01/1917, Campo Grande, Mato Grosso (atual Mato Grosso do Sul), Brasil
Filiação: Gabriel Nogueira Quadros (médico) e Leonor Silva (dona-de-casa)
Casamento: Eloá do Valle (filha Dirce Tutu)
Falecimento: 16/02/1992, São Paulo, São Paulo, Brasil
Causa: Após uma seqüência de 3 derrames cerebrais
Frases polêmicas de Jânio Quadros
“Bebo-o porque é líquido, se fosse sólido comê-lo-ia”
- Nota-se o uso da mesóclise, recurso da língua portuguesa pouco usado no Brasil
“Desinfeto porque nádegas indevidas se sentaram nela.”
-Eleito
prefeito de São Paulo (1985), sobre a cadeira na qual o outro
candidato, Fernando Henrique Cardoso, se sentara na véspera das
eleições.
“Mentira! O som não se propaga no vácuo!”
-
Num debate à presidência, Jânio estava passando um sermão a um
presidenciável quando ele interrompeu: “Pode falar, suas palavras
entram por um ouvido e saem pelo outro!”
“Intimidade
gera aborrecimentos ou filhos. Como não quero aborrecimentos com a
senhora, e muito menos filhos, trate-me por Senhor.”
- Quando interpelado por uma jornalista a respeito de sua opinião sobre os homossexuais e foi chamado de “você”.
"Se
o Criador desejasse que dos seus filhos uns só fossem criados para
trabalhar e outros só para comer, tê-los-ia feito: uns, só com braços
e, outros, só com boca."
UM POUCO MAIS:

NOTA: Não estou aqui para julgar, mas sim para mostrar o homem Jânio Quadros às novas gerações... Vanisa Razuk
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UM POUCO MAIS:
Jânio Quadros
"Varre, varre, vassourinha. Varre, varre a bandalheira, que o povo já está cansado de sofrer desta maneira. Jânio Quadros é a esperança deste povo abandonado." (Jingle da campanha eleitoral de Jânio Quadros)
Jânio Quadros, embora tivesse tido um curto governo, revolucionou as relações exteriores do Brasil. Sua administração foi formulada numa política externa independente que focou intrinsecamente a defesa da paz, coexistência pacifica e desarmamento geral progressivo. Quando Jânio assumia a presidência, o país passava por uma crise, onde a massa eleitoral buscava soluções para os problemas mais graves: inflação, baixos salários e indevidamente externo.
Durante o período que assumiu o estado, definiu as diretrizes gerais e regionais em quinze pontos, sendo eles:
01) Respeito aos com compromissos e a posição tradicional do Brasil ao mundo livre;
02) Ampliação dos contatos com todos os países inclusive os do mundo socialista;
03)Contribuição constante e objetiva à redução das tensões internacionais quer o plano regional, quer mundial;
04) Expansão do comércio externo brasileiro;
05) Apoio decidido ao ante colonialismo;
06) Luta contra o subdesenvolvimento econômico;
07) Incremento das relações com a Europa, em todos os planos;
08) Reconhecimento e atribuição da devida importância aos interesses e aspirações comuns ao Brasil e as nações da África e da Ásia;
09) Estabelecimento e estreitamento de relações com os estados africanos;
10) Fidelidade ao sistema interamericano;
11) Continuidade e intensificação da Operação Pan Americana;
12) Apoio constante ao programa e associação do Livre Comercio Latino Americano;
13)A mais intima e completa cooperação com as republicas irmãs da America Latina em todos os planos;
14)Relações de sincera colaboração com os Estados Unidos, em defesa do progresso democrático e social das Américas;
15) Apoio decidido e ativo a Organização das Nações Unidas, para que ela se constitua na garantia efetiva e incontestável da paz internacional e da justiça econômica.
Diferentemente do governo de Dutra, com um realinhamento com os Estados Unidos, a nova política instituída pelo então presidente, defendia o não alinhamento. Acreditava-se assim que o país alcançaria certo grau de desenvolvimento.
Segundo Jânio Quadros, se a nação, não se alinhasse a nenhum país conseguiria preservar sua liberdade de decisões, mantendo negócios comerciais com qualquer um independente de ideologias. Salientava-se também que o Brasil deveria constituir uma frente, junto com seus vizinhos e as nações afro-asiáticos em prol de combater o subdesenvolvimento e as opressões sofridas.
É de inteira importância ressaltar, que neste momento histórico, a ideologia socialista, se proliferava no mundo, desafiando os Estados Unidos com seu sistema capitalista. Aproveitando-se disso, Jânio Quadros reiterou a política de Juscelino Kubitschek (Operação Pan Americana), onde alertava aos Estados Unidos, que era de bom senso que o sistema democrático-capitalista mostra-se sua eficiência, antes que o comunismo o fizesse, principalmente nos países constituintes da America Latina.
As possibilidades de estabelecer negócios com o extremo Oriente e do Sudoeste asiático nomeadamente Japão, Ceilão, Índia e Indonésia era extremamente vislumbrada. O distanciamento e os problemas políticos não poderiam ser motivos de desencorajamento. Acreditava-se que os princípios de autodeterminação e intervenção seriam os norteadores da relações brasileiras com outros países.
Na presidência de Jânio Quadros, julgou-se que o então apoio que o Brasil dera a ONU era equivocado, pois o país deveria servir de ponte entre África e o Ocidente. A defesa contra o colonialismo e a favor dos interesses nacionais, mantendo relações diplomáticas com os países africanos.
Jânio Quadros, no pouco tempo de sua gestão foi perdendo o apoio do congresso, com quem tinha péssimas relações, e sendo questionado pelas forças armadas, principalmente após ter condecorado com o título do Cruzeiro do Sul, Ernesto Che Guevara, (líder da revolução cubana) e reatada das relações diplomáticas e comerciais com a União Soviética, não restou outra atitude a Jânio senão a renúncia. Em 25 de agosto de 1961, inesperadamente, o presidente apresentou o documento da renúncia ao congresso, alegando pressões que denominou Forças Ocultas.
No leito da morte, num hospital, Jânio arrependido confessou ao seu neto que seu verdadeiro intuito ao renunciar a presidência: “Pensei que os militares, os governadores e o povo ocultariam o pedido de renúncia”. Os militares queriam fechar o congresso. Eu poderia ter sido um ditador mas não quis.
A Renúncia de Jânio Quadros
“Fui vencido pela reação e, assim deixo o governo. Nestes sete meses cumpri o meu dever. Tenho-o cumprido dia e noite, trabalhando infatigalmente sem prevenções nem rancores. Mas baldaram-se os meu esforços para conduzir esta nação pelo caminho de sua verdadeira libertação política e econômica, o único que possibilitaria progresso efetivo e a justiça social a que tem direito a seu generoso povo. Desejei um Brasil para os brasileiros, afrontando neste sonho a corrupção, a mentira e a covardia que subordinam os interesses gerais aos apetites e as ambições de grupos ou indivíduos, inclusive do exterior. Sinto-me, porém, esmagado. Forças terríveis levantam-se contra mim e me intrigam ou informam até com a desculpa da colaboração (...). Retorno agora ao meu trabalho de advogado e professor. Trabalhemos juntos. Há muitas formas de servir nossa pátria.
Brasília, 25 de agosto de 1961
Jânio Quadros"(http://pei61a64.weebly.com/jacircnio-quadros.html)
(PRIORE, M. del. Documentos de História do Brasil de Cabral aos anos 90. São Paulo, Scipione, 1997, p. 103.)
Jânio Quadros, embora tivesse tido um curto governo, revolucionou as relações exteriores do Brasil. Sua administração foi formulada numa política externa independente que focou intrinsecamente a defesa da paz, coexistência pacifica e desarmamento geral progressivo. Quando Jânio assumia a presidência, o país passava por uma crise, onde a massa eleitoral buscava soluções para os problemas mais graves: inflação, baixos salários e indevidamente externo.
Durante o período que assumiu o estado, definiu as diretrizes gerais e regionais em quinze pontos, sendo eles:
01) Respeito aos com compromissos e a posição tradicional do Brasil ao mundo livre;
02) Ampliação dos contatos com todos os países inclusive os do mundo socialista;
03)Contribuição constante e objetiva à redução das tensões internacionais quer o plano regional, quer mundial;
04) Expansão do comércio externo brasileiro;
05) Apoio decidido ao ante colonialismo;
06) Luta contra o subdesenvolvimento econômico;
07) Incremento das relações com a Europa, em todos os planos;
08) Reconhecimento e atribuição da devida importância aos interesses e aspirações comuns ao Brasil e as nações da África e da Ásia;
09) Estabelecimento e estreitamento de relações com os estados africanos;
10) Fidelidade ao sistema interamericano;
11) Continuidade e intensificação da Operação Pan Americana;
12) Apoio constante ao programa e associação do Livre Comercio Latino Americano;
13)A mais intima e completa cooperação com as republicas irmãs da America Latina em todos os planos;
14)Relações de sincera colaboração com os Estados Unidos, em defesa do progresso democrático e social das Américas;
15) Apoio decidido e ativo a Organização das Nações Unidas, para que ela se constitua na garantia efetiva e incontestável da paz internacional e da justiça econômica.
Diferentemente do governo de Dutra, com um realinhamento com os Estados Unidos, a nova política instituída pelo então presidente, defendia o não alinhamento. Acreditava-se assim que o país alcançaria certo grau de desenvolvimento.
Segundo Jânio Quadros, se a nação, não se alinhasse a nenhum país conseguiria preservar sua liberdade de decisões, mantendo negócios comerciais com qualquer um independente de ideologias. Salientava-se também que o Brasil deveria constituir uma frente, junto com seus vizinhos e as nações afro-asiáticos em prol de combater o subdesenvolvimento e as opressões sofridas.
É de inteira importância ressaltar, que neste momento histórico, a ideologia socialista, se proliferava no mundo, desafiando os Estados Unidos com seu sistema capitalista. Aproveitando-se disso, Jânio Quadros reiterou a política de Juscelino Kubitschek (Operação Pan Americana), onde alertava aos Estados Unidos, que era de bom senso que o sistema democrático-capitalista mostra-se sua eficiência, antes que o comunismo o fizesse, principalmente nos países constituintes da America Latina.
As possibilidades de estabelecer negócios com o extremo Oriente e do Sudoeste asiático nomeadamente Japão, Ceilão, Índia e Indonésia era extremamente vislumbrada. O distanciamento e os problemas políticos não poderiam ser motivos de desencorajamento. Acreditava-se que os princípios de autodeterminação e intervenção seriam os norteadores da relações brasileiras com outros países.
Na presidência de Jânio Quadros, julgou-se que o então apoio que o Brasil dera a ONU era equivocado, pois o país deveria servir de ponte entre África e o Ocidente. A defesa contra o colonialismo e a favor dos interesses nacionais, mantendo relações diplomáticas com os países africanos.
Jânio Quadros, no pouco tempo de sua gestão foi perdendo o apoio do congresso, com quem tinha péssimas relações, e sendo questionado pelas forças armadas, principalmente após ter condecorado com o título do Cruzeiro do Sul, Ernesto Che Guevara, (líder da revolução cubana) e reatada das relações diplomáticas e comerciais com a União Soviética, não restou outra atitude a Jânio senão a renúncia. Em 25 de agosto de 1961, inesperadamente, o presidente apresentou o documento da renúncia ao congresso, alegando pressões que denominou Forças Ocultas.
No leito da morte, num hospital, Jânio arrependido confessou ao seu neto que seu verdadeiro intuito ao renunciar a presidência: “Pensei que os militares, os governadores e o povo ocultariam o pedido de renúncia”. Os militares queriam fechar o congresso. Eu poderia ter sido um ditador mas não quis.
A Renúncia de Jânio Quadros
“Fui vencido pela reação e, assim deixo o governo. Nestes sete meses cumpri o meu dever. Tenho-o cumprido dia e noite, trabalhando infatigalmente sem prevenções nem rancores. Mas baldaram-se os meu esforços para conduzir esta nação pelo caminho de sua verdadeira libertação política e econômica, o único que possibilitaria progresso efetivo e a justiça social a que tem direito a seu generoso povo. Desejei um Brasil para os brasileiros, afrontando neste sonho a corrupção, a mentira e a covardia que subordinam os interesses gerais aos apetites e as ambições de grupos ou indivíduos, inclusive do exterior. Sinto-me, porém, esmagado. Forças terríveis levantam-se contra mim e me intrigam ou informam até com a desculpa da colaboração (...). Retorno agora ao meu trabalho de advogado e professor. Trabalhemos juntos. Há muitas formas de servir nossa pátria.
Brasília, 25 de agosto de 1961
Jânio Quadros"(http://pei61a64.weebly.com/jacircnio-quadros.html)
(PRIORE, M. del. Documentos de História do Brasil de Cabral aos anos 90. São Paulo, Scipione, 1997, p. 103.)
NOTA: Não estou aqui para julgar, mas sim para mostrar o homem Jânio Quadros às novas gerações... Vanisa Razuk
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(16 de fevereiro) -DIA DO REPÓRTER -
Na busca pela verdade, o repórter desempenha o trabalho de um
verdadeiro investigador. Mas não basta descobrir a informação. É
preciso saber contá-la através de uma linguagem clara, objetiva e
acessível ao seu público.
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Na Coreia do Norte é comemorado o nascimento de Dia de Kim Jong-il
e que viria a exercer a partir de 1994 e por cerca de 17 anos, as
funções de Líder Supremo da República Popular Democrática da Coreia do
Norte e de Presidente da Comissão de Defesa Nacional da Coreia do
Norte, além de Secretário-Geral do Partido dos Trabalhadores da Coreia,
que são cargos máximos em âmbito militar e político na nação coreana.
Kim Jong-Il |
Nascimento: 16/02/1941, Vyatskoye, Khabarovs Krai, Sibéria, Rússia
Filiação: Kim Il-Sung e Kim Chong-Suk
Casamento: Kim Yong-Suk (divórcio): 4 filhos (inlcuindo uma filha e Kim Jong-un)
Falecimento: 17/12/2011, Coréia do Norte
Causa: Ataque cardíaco (durante uma viagem de trem)
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HISTÓRIA:
16/02/1896 - Primeira publicação da tira Yellow Kid no New York Journal, pioneiro da história em quadrinhos, obra de Richard Fenton Outcault.
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16/02/1908 - O Presidente do Brasil Affonso Penna inaugura um trecho com quatro estações da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, em 1908.
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SEGUNDA, 16 DE FEVEREIRO









fazendo 34 anos de idade
fazendo 62 anos de idade
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Aniversariantes 16 de fevereiro - (menos famosos):
www.projetovip.net
IRIS BRUZZI FAZ 80 ANOS
Íris Bruzzi |
Nascimento: 16/02/1935, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil
Casamento: Walter Pinto (1954 a 1965, divórcio): filhos Katia (1955) e os gêmeos Álvaro e Walter (1956); Nelson Caruso (divórcio): filho Marcelo (1972); Jorge Doria (por 8 anos, até divórcio)
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ELLEN GRACIE FAZ 67 ANOS
Ellen Gracie Northfleet |
Nascimento: 16/02/1948, Rio de Janeiro, Brasil
Filiação: José Barros Northfleet e Helena
Casamento: Ênio Correia Palmeiro da Fontoura (1974 a 11/1988, divórcio): filha Clara (20/06/1976)
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OSCAR FAZ 57 ANOS
Oscar |
Nascimento: 16/02/1958, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil
Filiação: Tem um irmão: Tadeu (jornalista)
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BEBETO FAZ 51 ANOS
Bebeto |
Nascimento: 16/02/1964, Salvador, Bahia, Brasil
Casamento: Filho Mateus
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CHICO DIAZ FAZ 56 ANOS
Chico Diaz |
Nascimento: 16/02/1959, Cidade do México, México
Filiação: Juan Diaz Bordenave e Maria Candida (filho Antonio, 1995)
Casamento: Sílvia Buarque: filha Irene (03/10/2005); tem ainda um filho: Antônio
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VALENTINO ROSSI FAZ 36 ANOS
Valentino Rossi |
Nascimento: 16/02/1979, Tavullia, Urbino, Itália
Filiação: Graziano Rossi (piloto motociclista) e Stefania
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