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quinta-feira, 7 de abril de 2011

MASSACRE EM ESCOLA DO RIO DE JANEIRO - BRASIL

Massacre

Atirador que matou 11 crianças em escola premeditou o crime, diz polícia


Agência Estado

Créditos: AFP

Atualizado às 13h27 
O secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes, confirmou as mortes de 11 crianças na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo (zona oeste), onde um atirador abriu fogo contra os alunos na manhã desta quinta-feira. Há pelo menos 18 estudantes feridos.

Segundo o secretário, entre os mortos estão dez meninas e um menino, com idades de 12 a 14 anos. Mais cedo, o Corpo de Bombeiros informou que 13 pessoas haviam morrido.

O atirador, identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, é ex-aluno da escola. Ele se matou com um tiro na cabeça, depois de trocar tiros com um policial. Segundo as primeiras informações, Wellington teria invadido a escola por volta das 8h30, e disparado de forma aleatória contra as pessoas que estavam no local.


Wellington Menezes de Oliveira era ex-aluno da escola

Ainda não há informações precisas sobre o que teria motivado o crime. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação do Rio, cerca de 400 alunos, divididos em 14 turmas, estudam no local no período da manhã. De acordo com os pais e vizinhos, muitos professores salvaram os estudantes ao trancar a porta das salas de aula e travar as maçanetas com cadeiras. Os alunos saíram apenas após o fim dos disparos. 

Solidariedade às vítimas
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), chamou de "herói" o sargento da Polícia Militar que trocou tiros com o invasor que abriu fogo na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste da cidade. Segundo Cabral, o sargento Alves impediu um massacre maior ao atingir a perna do atirador, que depois teria se matado. Cabral ainda referiu-se ao atirador como "psicopata" e "animal".

O governador prestou solidariedade às famílias das vítimas da tragédia que aconteceu nesta manhã. Ele deu a declaração na quadra de esportes da escola, ao lado do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), e também informou que já falou com a presidente Dilma Rousseff a respeito do episódio. Paes acrescentou que a escola não será fechada, mas que as aulas estão suspensas.

O secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes, informou que estão confirmadas as mortes de 11 pessoas. Segundo o secretário, entre os mortos estão dez crianças - nove meninas e um menino, com idades de 12 a 14 anos - e o atirador. Mais cedo, o Corpo de Bombeiros informou que 13 pessoas haviam morrido.

Crime premeditado
O atirador deixou uma carta que dá a ideia de premeditação do crime. De acordo com o porta-voz da corporação, tenente-coronel Ibis Pereira, o documento está confuso e foi recolhido para ser usado como prova nas investigações.

"Ele deixou uma carta assinada como Wellington Menezes de Oliveira, sem nenhum sentido, que mostra que entrou determinado a fazer um massacre, uma chacina", afirmou Pereira em entrevista à rádio Estadão ESPN. Em um dos trechos do documento, com forte teor de fanatismo religioso, o atirador diz ser portador do vírus HIV e que via "impureza nas crianças", segundo o porta-voz da PM.

O suspeito invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira durante o horário de aula fingindo ser um palestrante. Quando foi questionado, começou a atirar contra os alunos que estavam no colégio. De acordo com Pereira, o atirador estava com dois revólveres 38 com acelerador de disparos e muita munição.

Baseado no conteúdo da carta, o porta-voz da PM disse que o suspeito deveria ter um desvio de personalidade. "Ele era um fanático religioso, um quadro de demência religiosa. Ele via nas crianças algo impuro. Só um desvio de personalidade explica um comportamento sociopata dessa natureza. Um ato de estupidez", afirmou Pereira. Informações ainda não confirmadas dão conta de que Oliveira teria ido à escola há dois dias e ameaçado os diretores do colégio. Com informações do G1.
Créditos: AFP

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