Santo Amaro
Padroeiro caminhou sobre as águas
Santo Amaro, que viveu no século VI na Europa, e andou sobre as águas para salvar seu irmão, foi o protagonista de um milagre em Guarujá, com outro elemento básico: o fogo: quando sua capela se incendiou, a imagem continuou intacta. Essas histórias foram lembradas pelos jornalistas Joaquim Ordonez e Nilson Regalado, no suplemento Guarujá do jornal santista A Tribuna, em 15 de janeiro de 2005 - dia em que o município festejava seu padroeiro:
Guarujá celebra Dia do Padroeiro com missas, shows e inaugurações
De A Tribuna On-line
Em celebração ao Dia de Santo Amaro, Padroeiro de Guarujá, a Prefeitura preparou atividades religiosas, esportivas e culturais. A programação começa nesta sexta-feira. A partir das 19 horas, bandas musicais da Cidade subirão ao palco montado na Praça 14 Bis. Às 19h30, se apresenta a banda Pacific Show, seguida pelo cantor Renato Freire, de Barretos, que ,com seu repertório eclético, promete agradar a todos os gostos.
No sábado, dia do Padroeiro, às 10 horas, haverá a entrega da reforma da UBS Pae Cará (Avenida São João, 155, em Vicente de Carvalho) e da sala do Serviço de Internação e Atendimento Domiciliar (Siad), instalada no mesmo local. O objetivo é facilitar os atendimentos médicos para a população do distrito.
Regata
As atividades esportivas também integram as comemorações. A Regata Ilha de Santo Amaro, que marca a primeira etapa do Circuito de Vela de Guarujá, tem largada às 12h25, na Praia das Astúrias. A chegada está prevista para uma 1h50 depois do início da prova, na Praia da Enseada
Às 15 horas, a Praça 14 Bis traz diversas atividades para as crianças. Muita brincadeira, com cama elástica, piscina de bolinhas, animação, dança, apresentações de bandas locais, DJ, atividades culturais, além de carrinho de pipoca e algodão doce, farão a festa de quem passar pelo local.
Procissão
A programação religiosa começa às 17h30 com procissão em homenagem ao Santo, partindo da Comunidade Sagrado Coração de Jesus (Rua Edvaldo Pires, no Jardim Boa Esperança) em direção à Capela Santo Amaro (Rua Waldemar Tangary, 316, Jardim Conceiçãozinha).
Na sequência, será realizada uma missa no local, seguida pela apresentação do grupo Violodum. As atividades religiosas continuam na Igreja Matriz Nossa Senhora de Fátima e Santo Amaro (Praça da Matriz, 1, Centro). A partir das 17h45, os automóveis e bicicletas adquiridos pela Prefeitura serão abençoados pelo padre da paróquia. Às 18 horas, uma procissão parte do local pelas ruas do Centro da Cidade. Ao retornar à Igreja, uma missa campal será realizada na Praça da Matriz.
Às 20 horas começam as atividades oficiais e culturais na Praça 14 Bis. Dentre as atividades oficiais estão o lançamento do site da Juventude de Guarujá. Emseguida, uma benção pastoral, em alusão a Santo Amaro. A primeira atração musical será o cantor católico Diego Fernandes, que agita o público que confere o evento. Na sequência, a banda New Zago Show fecha as comemorações. Segundo a Prefeitura, todas as atividades são gratuitas.
História
Em Guarujá, a primeira manifestação religiosa em louvor a Santo Amaro ocorreu em 1545, dois anos após o batismo da Ilha, quando o comerciante português, José Adorno, mandou construir uma capela para o Santo de quem era devoto. Apesar de não haver qualquer vestígio desse templo, acredita-se que ele teria sido erguido na localidade hoje conhecida como Santa Cruz dos Navegantes.
Depois de diversos milagres conferidos aos moradores da Ilha, a imagem de Santo Amaro passou a ser exposta em um chalé, já que a capela onde ficava sofreu incêndio. Assim que Guarujá começou a ser urbanizada, a Paróquia Nossa Senhora de Fátima e Santo Amaro (Igreja Matriz) foi construída, local para onde a imagem foi conduzida e permanece até hoje.
HISTÓRIAS E LENDAS DE GUARUJÁ
Padroeiro caminhou sobre as águas
Santo Amaro, que viveu no século VI na Europa, e andou sobre as águas para salvar seu irmão, foi o protagonista de um milagre em Guarujá, com outro elemento básico: o fogo: quando sua capela se incendiou, a imagem continuou intacta. Essas histórias foram lembradas pelos jornalistas Joaquim Ordonez e Nilson Regalado, no suplemento Guarujá do jornal santista A Tribuna, em 15 de janeiro de 2005 - dia em que o município festejava seu padroeiro:
A secular imagem de Santo Amaro está na Igreja Matriz
Foto: José Moraes, publicada com a matéria Santo Amaro, o padroeiro da Cidade
Igreja atribui milagres ao santo, que viveu no fim do Império Romano
Mencionado em trechos da obra de São Bento, escrita por Gregório Magno, Santo Amaro, o Padroeiro de Guarujá, viveu no período final do Império Romano, nos anos 500, e se tornou célebre na história da ascética cristã pela incondicional obediência a Deus. Dá seu nome à ilha onde a Cidade está situada.
Há poucos registros sobre a vida do santo, mas sabe-se que seu nome original era Mauro e que foi discípulo de São Bento, o padroeiro da Europa.
Conta a história que em certa ocasião, quando fazia orações, São Bento percebeu que Plácido (irmão de Mauro), que tinha ido buscar água, havia caído no lago e corria o risco de morrer afogado. O abade, então, pediu a Mauro, na língua italiana (Amaro na língua portuguesa), que o socorresse.
Mauro partiu imediatamente, chegando a tempo de agarrar o irmão pelos cabelos no meio do lago e transportá-lo para terra firme. E só então percebeu que, para isso, havia caminhado sobre as ondas, como havia feito o apóstolo São Pedro, no Lago de Tiberíades.
Na Cidade - Em Guarujá, a primeira manifestação religiosa em louvor a Santo Amaro aconteceu em 1545, dois anos após o batismo da ilha, quando o comerciante português José Adorno mandou construir uma capela para o santo. Apesar de não haver qualquer vestígio desse templo, acredita-se que ele teria sido erguido na localidade hoje conhecida como Santa Cruz dos Navegantes.
Durante cerca de 300 anos a devoção a Santo Amaro deu-lhe a condição de padroeiro da ilha.
Milagre - Uma história da imagem de Santo Amaro, desta vez envolvendo fogo, ao invés de água, também é lembrada na Cidade. Consta que em 1939 um incêndio destruiu totalmente a pequena capela construída para o santo, na esquina das avenidas Puglisi e Leomil.
Houve tempo para que todos os fiéis saíssem do local sem risco. Porém, um deles, Atílio Gelsomini, ficou inconformado com a possibilidade de a centenária imagem de Santo Amaro ser consumida pelas chamas e, sem medir as conseqüências de sua atitude, ingressou no templo e resgatou a peça sacra intacta.
Além do ato heróico, os moradores da época perceberam sinais de um milagre naquela ocorrência. Isso porque, conforme o relato de Atílio, quando ele entrou no templo estava tudo destruído ao redor da imagem. Entretanto, não havia qualquer vestígio de fumaça na peça sacra.
Após o ocorrido, a imagem, então considerada milagreira, ficou sem um lugar para a entronização, chegando a ser exposta no chalé nº 29, que deu origem à urbanização da Cidade, até a construção da Igreja Matriz, para onde foi levada e onde permanece até hoje.
Legal, a história da cidade está sendo preservada, mantendo viva a memória de meu bisavô.
ResponderExcluirHelder Gelsomini Gama do Amaral
helderamaral@nestcape.net
ResponderExcluir(incorreto acima)
ResponderExcluirhelderamaral@netscape.net
Helder, fico feliz em poder contribuir (com um pequenino grão de areia) com a cultura e memória da Baixada Santista.
ResponderExcluirSe você tiver mais matéria e fotografias, pode mandar que eu divulgo:
mande para:
vanisarazuk@gmail.com
Agradeço.
Vanisa Razuk
Rádio Mongaguá FM 92.5